Minimalist Genius

Tendo como grandes atribuições um dom musical totalmente inédito e que andou alterando conceitos, James Blake é James Blake, gêneros musicais a parte, letras com determinado tema também. O minimalismo é notável em canções que têm como base batidas eletrônicas que envolvem a voz simples, mas notável do cantor londrino. A sensação é de uma acústica que saiu na hora, meio apagada e que dá lugar principalmente a instrumentos como teclado.

Blake que já que teve influência artística por parte de sua família, revoluciona o que chamam de "Dubstep" e pode ser descrito como um gênero de música eletrônica, principalmente originário de Londres, no qual se usa em maior parte teclados e sintetizadores.

Unknown Blues: "Wilhelms Scream", "Lindisfarne I", "Lindisfarne II", "Limit To Your Love", "Measurements".




"dubstep meets the pub singer" 
"james is changing the music concept"                         

                                       "Post-Modernism"


by José Souza 

Rosie's Pantomime



"We float around between a few different instruments and use a bunch of unconventional percussion things. Like toys."


Sem Rumo? Sem orientação? Sem qualquer tipo de sustento? Não, nenhuma das três perguntas se baseia no duo composto por Bianca e Sierra Casady, duas irmãs que ao comparar o mundo com olhos curiosos, senso crítico e uma visão naturalista, mudaram o rumo tanto da música como das pessoas que entraram em contato com tal experiência. Chama-se CocoRosie, explica-se CocoRosie e ainda mais, defina-se CocoRosie. Em relação ao referido artista, quis fazer uma interpretação detalhada de tal destacando cada álbum e assim deixando referências gerais à parte. Abra a mente, foque o seu senso musical e assim eu ponho em mesa: Noah's Ark.


Segundo álbum de estúdio pelas irmãs Casady, lançado em 2005 e tendo boa recepção da crítica internacional, sempre descrito como um "dream pop" no qual obteve críticas respeitáveis tanto acerca de sua acústica como de suas músicas com conteúdo diverso, muitas vezes considerado "cheio de força" e hipnótico que o conjunto de sons causa, levando o ouvinte à outro nível musical. Noah's Ark foi considerado por alguns, menos cativante que seu precedente, Le Maison de Mon Rêve, os dois apresentando propostas diferentes. No sentido da produção, o segundo álbum obteve colaborações de músicos como Devendra Banhart e Antony Hegarty que mostraram uma nova dimensão que o trabalho do dueto podia tomar, sempre respeitando tal estilo.


Viagem cósmica via: "Armageddon", "Brazilian Sun", "Honey or Tar", "Noah's Ark". Divirtam-se, kiddos!



by José Souza

mãe..perdi a minha virgindade musical. Fui em um show.

É minha gente..numa agradável surpresa, um artista já comentado aqui pelo Gallpie se apresentou em Brasília no dia 17 de Julho: La Petite Thiago! Com a sua banda e instrumental extremamente bem elaborada, aqueceram alguns ouvidos curiosos no belo domingo, banhados por uma lua cheia única também. Pois vou contar de forma irreverente, eu espero que não seja um incômodo, como foi tal acústica. Aliás, podem preparar os cascudos pro senhor Guilherme Monteiro que não conseguiu ir no show.

Ambiente totalmente confortante, vista para o lago e Ponte JK, sem propaganda é claro, mas que lugar lindo! Muito antes do show o Centro Cultural do Banco do Brasil se mostrou um dos maiores precursores de cultura da capital brasileira, arquitetura, exposições e ambientes de recreação para todos os gostos e idades, já começando a cativar o espectadores. Fazendo parte de um mini festival, um palco foi montado na área externa, com apresentações de bandas instrumentais de destaque e enfim, ao Thiago Pethit! Introduziu seu show como "Berlim, Texas" uma cidade imaginária que nomeia seu primeiro album e é algo que seria descrito pelo estado lírico de todos que ali estavam apreciando a música.

Como uma opinião própria, posso acrescentar que Pethit é totalmente cativante no ato da performance ao vivo, sendo guiado por uma orquestra de sons variados, mostrava que todas as músicas ali cantadas têm a sua verdadeira essência e alma, convidando a platéia a formar um coro único e uníssono no "E me pergunte o que será do nosso amor?". Todos ali presentes participavam da apresentação e na mesma medida, todos eram contagiados por tal energia.

Já banhado pelo crepúsculo, cantou músicas como "Forasteiro", "Fuga nº 1", "Voix de Ville", "Mapa-Múndi" e o destaque da noite que foi "Nightwalker": Algum espaço separava o palco de seus ouvintes, os presentes foram convidados a fazer jus a uma representação digna de Alice Braga, dançando sozinho, com os amigos, aos pares, uma celebração única de movimentos livres e libertos de qualquer obrigação técnica, regras do Tio Thiago! (porque vocês sabem "How sad is a dancer on his own?") e as músicas seguintes se destacaram a partir de covers da banda Velvet Underground, com destaque para o seu vocalista Lou Reed, e uma importante composição "White Light/White Heat".


Agora se eu dissesse que fica a vontade de outro show dele, toda vez que eu ouço às músicas, é ser chato demais? Companhia perfeita, cenário lindo, show maravilhoso. E recordações que ficam marcadas naquela boa conversa neto-avô, primeiro show da vida é outra coisa certo cambada? Nota de rodapé para encerrar uma ótima noite:

zé: "sério Thiago, o show foi muito bom, mas tava faltando um pouco de Tiê para completar né?"
thiago: "pois é, alguns shows com ela iam ficar bem interessantes, mesmo."


by José Souza