Goodnight and travel Well, The Killers

Esses dias eu me peguei em uma experiência que me inspirou a escrever sobre uma banda que me conquistou em uma noite comum, em que deparei com um clipe passado em Tóquio que retrata os casos comuns de liberdade; Cantando “Mr.Brightside” em um passeio com os amigos, algum vento batendo na cara. Desculpa mas para mim esse seria um clichê, e um dos melhores da minha vida.


Platéia exultante, músicas alternativas “new wave” e testemunhando um show elétrico da banda americana The Killers. Não me acanho em dizer que o grupo possui um estilo meio indefinido, tendo influências de Oasis e até Pet Shop Boys o vocalista Brandon Flowers ganhou mais que espaço musical, conquistou fãs do mundo todo que tem idéia de uma verdade: não há momentos para cantar tais músicas em um tom baixo. Com três álbuns lançados, “Hot Fuss” e “Sam’s Town” são considerados como grande estréias e seu último álbum “Day & Age” que consagrou a banda e rendeu bons singles como “Human”, “The World We Live In”, “A Dustland Fairytale” que quase convidam os fãs à fugirem um pouco da realidade.


O conceito de banda de rock não fica para trás, e o ritmo elétrico se destaca em suas melodias tanto quanto solos incríveis de piano. Difícil ficar parado é ouvindo “Somebody Told Me” ou “Spaceman” em que se observa a voz única de Brandon Flowers. Solos de guitarra e baixo também mostram o ritmo indie de suas músicas, influenciados pelo Rock dos anos 80 é possível observar um toque pessoal da banda em suas composições.


Are we human or are we dancer? : “Mr.Brightside”, “Smile Like You Mean It”, “When You Were Young”, “Sam’s Town”, “Human”.
















by José Souza

La Roux


“Love, love is like a stubborn youth
 That you'd rather just deny
I'm walking on a broken roof
While I'm looking at the sky.“

                Então disse Elly Jackson com a ajuda de Ben Langmaid, e formou-se a dupla inglesa La Roux. Um estilo único: define bem a dupla, que se desenvolve com batidas eletropop em sintonia a uma vocalista única. Às vezes referidos como a “Música do Futuro”, La Roux recebeu boas críticas ao longo da formação de seu primeiro álbum. A vocalista Elly também mencionou como influências, Madonna, David Bowie e Prince.
               
Festivais e aberturas de shows apresentaram grandes possibilidades ao dueto, incluindo uma turnê americana que conquistou o público indie e estabeleceu a banda como mais que um conceito, o ‘Indie’ e o ‘Eletropop’ acharam um ponto em comum que foi usado e mostrado em músicas como “Saviour” e “Quicksand”. “In For The Kill” e “Bulletproof” mostraram-se como singles de estréia e fizeram sucesso inclusive no Brasil.
               

Músicas energéticas, que resgatam o estilo dos bons anos 80’, com letras que abordam sentimentos do melhor jeito: Transforme algo que não é bom em uma música, liberte-se. A banda revoluciona e é esperado um segundo álbum, sucessor do auto intitulado álbum de estréia La Roux (2009). O dueto é uma boa pedida se você quer mudar um pouco o seu estilo musical, abrir a mente e sentir o ritmo fascinante dos ingleses.

Shout This Out Loud: "Quicksand", "In For The Kill", "As if By Magic", "I'm Not Your Toy", "Bulletproof".


by José Souza

Monsters of Folk

"Monsters of Folk é um supergrupo americano, composto por Jim James, do My Morning Jacket, Conor Oberst e MOGiS Mike de Bright Eyes, M. Ward, do She & Him, e Will Johnson do Centro-matic. A banda foi formada em 2004, quando o membros estavam em turnê com suas respectivas bandas e projetos solos. Depois de tocarem juntos tanto no palco e nos bastidores, eles começaram a trabalhar juntos em diversos materiais." by Wikipédia

"Dear God", aqui vai a dica perfeita para aqueles que gostam de uma boa música folk, calma e bem ritmada. Pode  até ser um grupo recente, mas vai te encantar como se já tivessem dez, quinze, vinte anos de trabalho árduo nas costas.

Como um nome auto descritivo, a banda  não nos deixa dúvidas: é um projeto folk, mas não é tão simples assim não. O grupo tem diversas influências musicais, podendo identificar em suas melodias 'batidas' de estilos como indie e rock. Digamos que as canções podem  nos lembrar vagamente os 'tons' da banda She & Him, mas é claro, desde que se troque a voz delicada da encantadora Zooey Deschanel por vozes masculinas relativamente roucas.

Apesar de recente e com apenas um disco, que aliás, muito bem feito, a banda é "coisa de louco!". Composta por membros já a muito tempo bem conceituados no cenário musical e com trabalhos "pré Monsters of Folk" divinos e muito bem feitos. Vale a pena conferir. Experiência aqui é o que jamais faltou, deve ser por esse e outros fatores que o único Cd da banda alcançou o quinquagésimo-quinto lugar na 'the Billboard Top 200'.

Músicas cativantes, composições radiantes. Assim se apresentam os monstros do folk. Companheiros na hora do fumo, do café ou até na cama, interpretações a parte. O grupo é composto por melodias que geralmente nos trazem paz de espírito como "Goodway". Há também as mais animadinnhas como "Map of the World", mas não espere nada animado de mais, muito menos 'discotecas ambulantes'.

Para ouvidos sensíveis e famintos por música boa vale a pena conferir "Dear God (sincerely M.O.F.)", "Whole Lotta Losin'" e "Losin' Yo' Head".

by Guilherme M.

La petite Thiago

“Contei pra ele uma idéia que eu tinha a vontade de gravar uma coisa que soasse muito ao vivo e muito próximo de quem estivesse ouvindo.”
               
Thiago Pethit pode te conquistar com a sensibilidade de cada toque em seu piano, Ana Elisa Colomar pode te conquistar a cada nota de sua transversal, Pedro Penna pode te conquistar com um simples acorde de violão, Guga Machado sente cada batida e por último, mas não menos importante, Camila Lordy também tecladista mostra o sentimento de um acordeon. E assim eu apresento a banda que acompanha o atual músico Thiago Pethit, também vencedor da “Aposta MTV 2010”.
               
Uma acústica inconfundível, estilo Folk cativante e ótima produção em instrumentos alternativos, seu primeiro álbum “Berlim, Texas” mostra uma mudança na música brasileira que pode ser notada por todos. É sobre espontaneidade, jogo de melodias que criam músicas especialmente boas como “Voix de Ville” e “Mapa-Mundí”. Alguns ruídos dão o toque de tais músicas e assim um ar de acústica que saiu quentinha na hora.  Eis a letra de “Forasteiro”:

É primavera
Curam tristezas
Tudo muda demais por aqui
Forasteiro
Tua distancia
Se eu sentisse
Poderia mudar, mas não vou
Por onde é que andarás
Só me diga e eu prometo
Esse rio descansará
 Você frio
Perto da noite
Longe de mim e eu mal sei
Onde estou
Cruzei vilas, me perdi
Além das ruas
Nossa historia não
E tanto eu tenho pra dizer
Se eu só pudesse te olhar
E se tens em mim o teu revolver
Hei de te próprio disparar
Por onde é que andaras?

                Companheira das tardes inspiradoras, dos momentos casuais com os amigos, da música de Thiago Pethit é recomendado: “Outra Canção Tristonha”, “Birdhouse”, “Nightwalker”, “Mapa-Múndi”, “Forasteiro”, “Essa Canção Francesa”.

Cafofo Sessions: http://bit.ly/eO3YVa parte 1



                  
   
                by José Souza

Bring It Up To: Operator Please

Sabe quando você se depara com algo bem diferente de tudo que você já viu e acaba achando isso genial? Sim cambada vamos tirar o chapéu para Operator Please e ver que a Austrália tem muito a oferecer no ambiente Indie e New Wave. Em meio ao surreal e à batidas contagiantes a jovem Amandah Wilkinson mostrou que com dois albums bem recebidos pelo público ela disse mais do que "It's Just a Song About Ping Pong". Com um arranjo de instrumentos diversos, baixo e outros instrumentos de corda ganham destaque em suas músicas e uma voz forte que dificilmente vai te deixar parado.



Surreal que é notado em "Pantomine" uma das canções de seu primeiro álbum mostra outra sensibilidade da banda, detalhes em violino funcionam como uma melodia bastante harmoniosa à voz da vocalista Amandah e isso mostra outra realidade do grupo; Meio garage rock, o primeiro disco também revela ótimas músicas como "Get What You Want" e "Zero Zero". Seu segundo álbum Gloves manteve-se fiel ao indie e cedeu bons singles também.



"Uma banda de várias faces" define bem o grupo australiano, desde um belo aquecimento para à noite até músicas suaves são uma característica marcante. Jogo de palavras que é visível nas letras não deixa de ser incrível, mas não espere músicas com letras tocantes e melodias tristes. Operator Please é sobre se expressar de jeitos diferentes, grite um pouco e você vai se sentir bem até demais!



     Sugestões de músicas do Operator Please: “Get What You Want”, “Just a Song about Ping Pong”, “Back and Forth”, “Pantomine”, “Yes Yes”.
 




by José Souza

Of Montreal

"Of Montreal é uma banda estadunidense de indie pop formada em Athens, Georgia, liderada por Kevin Barnes. Esteve entre a segunda onda de grupos que emergiram da Elephant 6 Recording Company." by Wikipédia

Meus conhecidos e companheiros a muito tempo. São 4 anos suficientes pra eu dizer com todas as palavras "é a minha banda preferida". Não podia faltar eles aqui, aliás o nome do blog "Gallery Piece" foi inspirado em uma música deles.

"As escrituras" dizem que o estilo musical é indie pop, mas para mim isso  aqui está mais pra "baderna, caos, bagunça musical". As músicas da banda são uma verdadeira "poluição sonora", mas uma poluição muito agradável aos ouvidos. Geralmente alegres e espontâneas, mas há também as mais calmas e com letras emocionantes como é o caso de "Tim I Wish You Were Born a Girl". Para os mais interessados vide tradução.

Melodias bem animadas, dançantes e gays, na tradução literal da palavra, combinadas com uma voz peculiar e afeminada do vocalista a tempero de efeitos auditivos super viajantes. Não se assuste se ouvir gritos, sons de videogame ou até gemidos nas músicas. Suas composições são pra lá de originais, acredite! Não, nunca, jamais espere sanidade nas músicas da banda.

E para os mais leigos que acham que Of Montreal é apenas mais um fajuto e barato projeto musical está muito enganado. A banda tem quase trezentas músicas em uma discografia vasta de nada mais nada menos que dez Cd's produzidos desde 1997.

Pra começo de conversa ouçam: "Gallery Piece", "An Eluardian Instance" e "Id Engager".


by Guilherme M.

Tegan and Sara

"Tegan and Sara é uma dupla canadense de indie rock/indie pop, composta pelas gémeas idênticas, Tegan Rain Quin e Sara Kiersten Quin (nascidas em 19 de setembro de 1980). Ambas tocam guitarra, teclado, bateria, compõe, entre outras atividades. Elas já lançaram seis discos de 1999 até hoje, sendo o mais recente, Sainthood, em 2009. São focadas algumas vezes pelos média por serem irmãs gémeas e ambas lésbicas." by Wikipedia.

Eis que para quem curte um bom indie, está ai a opção perfeita! Conheci Tegan and Sara mais ou menos em 2006, por uma amiga. Desde então sou loucamente apaixonado pelas gêmeas. Nada de idolatrar, isso é besteira pra mim.

Combinação perfeita entre letra e ritmo. As músicas das meninas são geralmente algo calmo mas que vai fundo, muito além do seu sistema auditivo. São música que emocionam e cativam facilmente. Melodias sensíveis e "aveludadas" com um tempero de vozes diferentes e incrivelmente belas. Ótima trilha sonora para viagens de carro e com muita natureza, mas por outro lado são cruéis companheiras na hora do choro.  Mente quem disser que quando estamos tristes não colocamos músicas que nos deixam mais ainda pra baixo, mas isso alivia a alma. Chorar faz bem.

É muito difícil eu falar a vocês bandas semelhantes ou melodias idênticas as das gêmeas. As músicas e as vozes delas são realmente muito originais. Mas não é qualquer um que curte a musicalidade das duas, apenas alguns ouvidos poderão perceber o trabalho daquelas, mas também aqueles que conseguirem esse êxito se maravilharão com as mesmas.

E pra quem se interessou pela banda vou citar algumas das melhores músicas dela na minha opinião: "Walking with a Ghost" , "Where Does The Good Go ?" e "Nineteen" são um bom começo.

by Guilherme M.

José Souza, 15 anos, Escorpião. Um abraço de urso por favor.

Camisa branca, shorts confortável. Meu refúgio do dia-a-dia e uma breve introdução a vocês.

Eu procuro isso, eu não sei com quanta profundidade essa busca vai se revelar...mas eu procuro. Planejar, esquematizar, medir: sou um cego em tiroteio perto dessas. Eu procuro lugares antigos e pequenos, eu procuro sonhos em que a velocidade nunca é suficiente, eu procuro a singularidade de um luar que pode ser visto por um país inteiro, eu procuro cicatrizes que mostram memórias de uma vida única ao invés de dor, eu procuro arte fora da indústria do entretenimento, eu procuro abraços de urso a cada encontro, eu procuro olhares sonhadores, eu procuro folhas caídas ao leito do outono, eu procuro a sensação de duas mãos ao primeiro toque, eu procuro sorrisos tímidos ao meio da multidão de risadas, eu procuro livros com dobras, eu procuro música que liberta o homem, o procuro a beleza trágica que pode haver em uma promessa, eu procuro o lugar que um dia chamamos de “nosso”, eu procuro o espírito jovem em alguém com anos de sabedoria, eu procuro o suspense do desconhecido, eu procuro fogos de artifício. Eu procuro a brisa noturna sensibilizando cada centímetro da minha face.
Moro na capital, e não aqui não tem só ladrão. Brasília é a minha cidade, Recife é o meu lar, Londres é o meu sonho; Chamo os meus amigos de “mana” e “mano” e ver um sorriso deles melhora o meu dia acima de tudo;  Não tenho um estilo definido e isso confunde algumas pessoas. Pretendo cantar Plain White T’s quando visitar a Times Square; Quero mostrar o meu potencial apesar de qualquer motherfucker que disser algo. Às vezes sou bom com gestos, as vezes não. Música muda, música vem, música liberta, música é aumentada, música é apreciada as vezes por milhões de pessoas, música movimenta o mundo. Música é a paz que muitas pessoas demoram para achar. Música me ajudou a perceber o amor.

“Some people believe in god, i believe in music. Some people pray , I turn up the radio” from Closer To The Edge by 30 Seconds To Mars.

Guilherme Monteiro, 17 anos, sagitário. Prazer!

Eu sou carioca. Nasci na "cidade maravilhosa", mas preferia ser brasiliense. Brasília é uma cidade linda, é e tem tudo que eu quero na minha vida. Atualmente eu moro em Barueri - SP, mas esse ano pretendo passar pro curso de psicologia da UNB e voltar a morar na capital federal. Pretendo não. Eu vou passar!

Sou literalmente viciado em café, os dias que passo sem bebe-lo me sinto estranho, fraco e sonolento. Adoro animais, coisas simples, criatividade e espontaneidade. Sou muito tímido ao conhecer uma pessoa, mas também não me dê confiança nem intimidade, porque sou do tipo de pessoa que mandam calar a boca, "quetar o facho" e ir embora. Sim eu sou hiperativo, e muito, minha mãe que o diga. Me contento com pouco, muito pouco, me fascino com inteligência, me dignifico com sinceridade e simplicidade. Adoro hipérboles, sou muito hiperbólico, me alegra usar exageros nas palavras. Tenho uma visão sexual diferente da julgada "certa"  pela sociedade, mas acho que não seja algo que se deva gritar aos 4 ventos. Da mesma forma que minha visão espiritual é independente de qualquer religião. Fumo socialmente, eu adoro cigarros, "Camel ever", e não vai adiantar você falar que vai deixar meus dentes amarelos, meu pulmão preto e que mata, acredite! Eu amo música, tudo pra mim se resume a ela,eu disse tudo, ou quase tudo. Costumo ser indeciso. Adoro abraços, ô como adoro. Quando for a hora de te soltar me avise, por favor! "Free hugs forever".
Minhas música, minha fotos, um dia frio, uma carteira de Camel, poucos amigos e uma xícara bem quente de café me fazem feliz.
- O meu é sem açúcar, por favor!

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." - Friedrich Nietzsche